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LIÇÃO 03 – ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS

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TEXTO ÁUREO

E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra (2Cr 7.14).

Provavelmente este seja o versículo mais conhecido de 2º Crônicas. Na narrativa da segunda aparição de Deus a Salomão, em 1Rs 9. 1-9, esta promessa não é mencionada. Este versículo, provavelmente mais do que qualquer outro versículo em toda a escritura, apresenta as condições para que Israel experimentasse as bênçãos de Deus. Ele provavelmente teve um significado especial para os destinatários originais, que realmente provaram a verdade deste princípio comunicado por Deus a Salomão. Uma condição dupla com um resultado tríplice é oferecida ao povo escolhido de Deus (aquele que se chama pelo seu nome). Se o povo se humilhar (arrepender-se do seu pecado) e buscar a sua face em oração, então, diz o Senhor Deus, eu ouvirei... perdoarei... e sararei. Deus executa os seus propósitos divinos em acordo com as orações dos seus filhos (conf.: Fp 1.9; Tg 5.16).


COMENTÁRIO

(I. INTRODUÇÃO)

Põe-te à porta da Casa do Senhor...” Jeremias foi comissionado pelo Senhor a pregar à porta que levava ao átrio do Templo. Colocou-se no lugar central de adoração de Judá para denunciar a falsidade da nação. Ele próprio era um sacerdote, o que tornou este ato ainda mais formidável; todos os judeus subiam à uma das festas anuais (Ex 23.14-18) quando requeria que todo o povo de Israel se fizesse presente para adorar ao SENHOR! Aproveitando essa oportunidade, Jeremias refuta a falsa idéia de que o Eterno não permitiria que dano algum sobreviesse ao Templo ou a cidade santa – o Templo santificado pela presença do SENHOR (1Rs 8.10), parecia para eles como inviolável, e o desastre de Senaqueribe ocorrido em 701 a.C. diante dos muros de Jerusalém, serviu para reforçar ainda mais essa idéia de proteção de YAWEH sobre a cidade santa (2Rs 19.32-34) – Jeremias brada no portão que leva ao átrio que tal confiança é ilusória. Deus pode abandonar seu Templo! (Ez 11.23). Somente o arrependimento e a justiça, não o ritual, trariam libertação. Mais uma vez, temos a oportunidade de alertar nossos alunos quanto as falsas doutrinas difundidas hoje onde se procura ‘materializar a fé’, e os crentes são orientados a repousar sua fé em objetos sagrados, em atos proféticos, palavras positivas e muitas outras bizarrices que estão invadindo nossa liturgia. Veremos vários paralelos entre a maneira como os judeus viam o Templo em Jerusalém e como muitos hoje vêem suas igrejas. Conduzamos, então, nossa classe a concluir que só o arrependimento e a justiça trarão a libertação.
 
(II. DESENVOLVIMENTO)
I. JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DO TEMPLO

O Templo era tido como ‘amuleto’ e nele pairava a falsa idéia de proteção, foi para lá, então, que o Eterno envia o profeta com a dura mensagem que escandalizou o povo: que tal confiança era ilusória!

1. O ambiente da pregação.  

Não obstante estarem contaminados com a idolatria, Deus os chama de ‘meu povo’ e ‘casa de Israel’, numa clara evidência de que Ele desejava reatar os laços de confiança. “Os profetas e os sacerdotes proferiam falsas garantias de paz ao povo em vez de correção. Como poderemos corrigir uma falha ou abandonar um pecado se nossos líderes disserem que tudo está bem? (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal – REFLEXÃO. Os judeus não cultuavam a presença de Deus em sua vida como faziam no Templo e ludibriados pela classe sacerdotal, viviam atolados em práticas odiosas ao Eterno. “O povo seguia rituais de adoração, porém mantinha um estilo de vida pecaminoso. Tratava-se de um comportamento religioso sem um compromisso verdadeiro com Deus.” (Bíblia do Estudante Aplicação Pessoal – REFLEXÃO.

2. Nossa responsabilidade. 

 Temos hoje no Brasil grandes ministérios, com suntuosos templos, bem equipados e confortáveis, mas é possível freqüentar tais lugares e voltar para casa vazios. Em nossa cultura evangélica tupiniquim, dá-se mais valor ao templo e/ou denominação a que se pertence do que a um comprometimento com o SENHOR semelhantemente como nos dias de Jeremias. Nos programas de TV, a ênfase recai mais na placa da igreja onde pertencer a esse ou aquele grupo é mais importante do que ter uma vida transformada para Deus. O que temos hoje é uma geração de crentes que depositam sua fé no templo do qual fazem parte porque já não são templos do Espírito Santo. Jeremias deveria proclamar a Palavra de Deus a todos os filhos de Judá, por isso foi para a porta do Templo, onde todos haveriam de lhe ouvir. SINOPSE DO TÓPICO (1).

II. A MENSAGEM DE JEREMIAS

1. O alcance da mensagem de Jeremias. 

O profeta colocou-se no lugar central de adoração de Judá e lançou o apelo do versículo 7.3, talvez um choque para o complacente Judá, era que eles não poderiam ocupar a terra prometida automaticamente, isto, dito à uma grande massa que ocorria numa das grandes festas anuais à cidade santa, “a mensagem de Jeremias era uma só: do Sumo-sacerdote ao menor dos adoradores, todos deveriam abandonar os seus maus caminhos.” SINOPSE DO TÓPICO (2).

2. O chamado ao primeiro amor.

Numa linguagem condicional que repercute a aliança mosaica (Dt 14.28, 29; 13.1-3). Denunciando o padrão ímpio da conduta religiosa deles, a dura mensagem conclama o povo ao arrependimento e emendasse o seu caminho.

III. JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO

“A repetição tripla da frase Templo do Senhor é um dispositivo literário usado para dar ênfase. A simples repetição da frase indica confiança em palavras falsas, pois a proteção e a bênção vêm somente através de vida reta.” (Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, pág. 726). Nos últimos anos, muitos cristãos têm assumido uma postura distorcida em relação ao que significa ser cristão. Sob o slogan ‘Jesus é o Senhor’, muitos são ludibriados por um falso evangelho e abraçam doutrinas falaciosas e místicas. Torcem verdades eternas e a pregam-nas até mesmo em nossos púlpitos! Certamente você já ouviu algum pregador bradar frases como essas: “Satanás venceu Jesus na cruz” (Kenneth Copeland); “o que eu confesso, eu possuo” (Keneth Hagin); “Diga a coisa. Faça a coisa. Receba a coisa. Conte a coisa” ( Keneth Hagin). “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15).

1. A teologia do Templo.  

Existem muitos pseudo-profetas que fingem ser guias espirituais, mas cujo verdadeiro objetivo é egoísta e destrutivo. A liderança judia estava mais interessada em manter seu status do que pastorear o rebanho. O povo seguia seu caminho confiando na proteção divina garantida pela presença do Templo do SENHOR. Acreditavam mesmo que estavam livres de todos os perigos. Temos hoje uma ‘teologia do templo’ como aquela; você já ouviu alguém bradar: “Determine agora sua vitória”? É a chamada ‘determinação’ e muita gente anda crendo que podem realizar milagres pronunciando palavras de ordem e esquecem-se que somente Deus pode determinar (Gn 1.3; Sl 148.4,5). Não há em toda Bíblia ensino como este; Jesus jamais ensinou isso, pelo contrário, “pedi, e dar-se-vos-á” (Mt 7.7). Esta com certeza você já ouviu: “Eu profetizo prosperidade sobre a sua vida”; A profecia é um dom do Espírito Santo para exortar, edificar e consolar (1Co 12.7; 14.3). Há na verdade uma confusão tremenda entre o ministério profético do Antigo Testamento e a profecia apresentada no Novo Testamento. Essa é a atual teologia do templo que tem contaminado nossos púlpitos, oriundos de conceitos metafísicos do herege Movimento da Fé. Jeremias foi enérgico contra aquela ilusória teologia e convoca-nos a agir de igual forma. Deus não tem compromisso com síbologias, palavras proféticas, atos proféticos, enfim, seu comporomisso é com os que seguem-No obedientemente.

2. A desmistificação da teologia do Templo. 

 A dura mensagem proferida por Jeremias era na realidade, um chamado de Deus ao arrependimento e serviu para desmitificar a falsa idéia de segurança por causa do Templo e dos seus rituais sem perceberem a necessidade do arrependimento, vivendo dissolutamente. Muitos crentes hoje vivem com a falsa idéia de segurança porque crêem no “sangue de Cristo” enquanto vivem dissolutamente, parafraseando Jeremias, estão vivendo em confiança de palavras enganosas que para nada são proveitosas (v.8).

3. O comportamento reprovável dos judeus. 

 “ E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.” (Mt 21.13). Em todas as épocas do Templo parece ter havido um desvio da função precípua: servir de casa de oração. Jesus cita parte da perícope de Jr 7.11 para expor os pecados dos líderes judaicos de seus dias. Hoje temos o púlpito sendo profanado como meio de autopromoção social, lucro financeiro, diversão ou show artístico. Jeremias foi ousado denunciando estas profanações e o padrão de vida ímpio e corrupto das pessoas que afirmavam que a cidade de Jerusalém era invencível por causa do Templo. Jeremias acusa a nação de ir ao Templo para se purificar dos seus pecados, dizendo toda vez que acabava o culto: fomos libertos dos pecados e agora estamos prontos para começarmos a pecar outra vez. O compromisso de Deus não é com símbolos ou ícones, mas com todos os que guardam a sua Palavra e observam suas alianças. SINOPSE DO TÓPICO (3).

IV. A LIÇÃO DE SILÓ

O Eterno deu a eles um exemplo de como Ele julga pecados contínuos e repetidos. O Senhor incentivou irem a Silo onde o Tabernáculo estava no princípio a fim de que constatassem in loco a total destruição do local acontecida nos dias de Eli e Samuel por causa do pecado (1Sm 4.11) embora tenha sido Siló para os Judeus da época dos juízes o que era Jerusalém na época dos reis.

1. As teologias modernas. 

Novas teologias têm surgido confundindo o povo de Deus. Ninguém gosta de estar errado. É humilhante admitir que a fé religiosa de toda a vida tenha sido colocada em algo errado e que a crença herdada é na verdade falsa. Transcrevo a seguir, algumas afirmações de grandes ícones do protestantismo americano que têm influenciado as Igrejas de um modo geral no Brasil: “O impecável filho de Deus tornou-se como uma serpente, para que pudesse engolir todo o mal... Se vocês quiserem contemplar o que aconteceu quando a oferta pelo pecado foi oferecida e o fato de Jesus se tornar uma serpente sobre o madeiro, isso transformará a vida de vocês... Jesus morreu espiritualmente, não por causa de qualquer de seus pecados! Mas ele tornou-se a serpente no madeiro, erguida no chão, segundo o tipo do Antigo Testamento” (Charles Capps); “Ele [Jesus] está sofrendo tudo quanto há para sofrer. Fora dele não sofrimento que reste. Seu espírito emaciado, exaurido, apequenado e verminoso está no fundo daquela coisa [o inferno]. E o diabo pensava que o tinha destruído” (Kenneth Copeland); “Quando você diz: ‘Eu sou um cristão’, você está dizendo: ‘eu sou um mashiach’, no hebraico. É como se dissesse: eu sou um pequeno messias andando sobre a terra. Essa é uma revelação chocante... Posso dize-lo dessa maneira? Você é um pequeno Deus andando por aí.” (Benny Hinn). (Cristianismo em Crise – Hank Hanegraaff, CPAD, páginas 420 e 421). Precisamos estar atentos, pois atualmente muitos arremedos homiléticos e litúrgicos têm surgido com o objetivo de corromper a sã doutrina SINOPSE DO TÓPICO (4). Além dessas distorções bizarras, temos contemplado uma crescente valorização do TER em detrimento do SER. O evangelho distorcido em apoio à teologia da prosperidade. Precisamos mudar duma teologia baseada em perspectivas temporárias para uma teologia alicerçada sobre verdades eternas.

2. O perigo de nossos triunfos.  

Quando os judeus se instalaram em canaã, o Tabernáculo tomou uma forma mais permanente em Siló. Passou a ser permanente o bastante para que vivessem a chamá-lo de Templo, para que Samuel e Eli morassem nele e para que as portas de entrada fossem abertas e fechadas. Mesmo depois de os filisteus terem destruído Siló, se apossado da Arca da Aliança e a devolvido aos judeus via Bete-Semes e Quiriate-Jearim, ele continuava sendo uma espécie de tenda-templo e ficou ali até a construção do Templo por Salomão. O propósito era que o Templo servisse de santuário para a nação adorar à YAWEH, mas o que constamos é que ele tornou-se numa espécie de amuleto. “Muitos cristãos não se vêem como templo do Espírito Santo e usam a filiação religiosa como um esconderijo, pensando que esta os protegerá dos males e dos problemas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).
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(III. CONCLUSÃO)
Ao vocacionar Jeremias para esta tarefa, Deus visava advertir a nação eleita sobre os perigos que corriam caso permanecessem trilhando caminhos tortuosos. A causa da queda de ambos os reinos (Israel e Judá), foi a entrega à devassidão e idolatria que grassava em Canaã. Que o Eterno em Cristo Jesus nos guarde de cairmos ou de sairmos de Sua presença seguindo falsos ensinos e falsos doutores que têm surgido em nosso meio. “Separar-se de Deus é como manter uma planta verde longe da luz do sol ou sem água.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal)
Fonte: http://auxilioebd.blogspot.com/ 


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