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Lição 05 - ORANDO COMO JESUS ENSINOU

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Objetivo: Aprender a orar a partir do modelo do Senhor, atentando para seus ensinamentos, que fundamentam a oração cristã.

INTRODUÇÃO
Existem muitos modelos de oração, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. As publicações editoriais também investem em vários padrões de oração. Entre elas destacamos a Oração de Jabez, que resultou na publicação de um best seller. Mas nenhuma oração pode ser comparada àquela que Jesus ensinou. Ela deva ser orada e vivida por todo cristão. Por isso, na aula de hoje, meditaremos a respeito da oração do Senhor. Esse modelo é uma resposta de Jesus ao pedido dos discípulos: “ensina-nos a orar” (Lc. 11.1), pois eles não sabiam, assim como nós hoje, a orar como convém (Rm. 8.26).

1. ATITUDES NA ORAÇÃO
Em resposta ao pedido dos discípulos, Jesus passa, então, a ensinar-lhes a orar (Mt. 6.9; Lc. 11.2). As instruções do Senhor dizem respeito às atitudes: 1) com sinceridade (Mt. 6.1,5,6), não como os fariseus (Mt. 23.14; Lc. 18.10-14); 2) com confiança (Mt. Lc. 11.9-13; Mt. 21.22); 3) com persistência (Lc. 11.5-8), mas 4) com brevidade, sem apelar para vãs repetições (Mt. 6.7). Ainda que possamos orar no templo, enquanto casa de oração (Mt. 21.13; Mc. 11.17; Lc. 19.46; At. 3.1), não estamos restritos a um lugar específico, pois Deus é Espírito e importa que os adoradores que Ele mesmo busca façam-no em espírito e em verdade (Jo. 4.19-24). Um dos elementos fundamentais à oração é que essa seja feita com fé, pois aqueles que se achegam a Deus precisam acreditar que Ele é galardoador dos que O buscam (Hb. 11.6). As palavras de Jesus também devam permanecer em nós, pois, diz Ele em Jo. 15.7, “se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”. É preciso fazer uma ressalva, que esse “tudo” é relativo, isto é, não podemos pedir mal, para esbanjar em deleites carnais (Tg. 4.2,3). E assim, quando as palavras de Jesus, verdadeiramente, estiverem em nós, oraremos segundo a Sua vontade, e Ele nos ouvirá (I Jo. 5.14; Jo. 15.7).

2. AO PAI QUE ESTÁ NO CÉU
A oração instrutiva de Jesus quebra um paradigma em relação à fé judaica porque chama Deus de “Paizinho” (Aba), ressaltando o relacionamento íntimo que podemos ter com Ele. Mas Deus não é apenas meu Pai, Ele é “nosso” Pai. Em Cristo fomos feitos filhos de Deus, de modo que hoje podemos, todos aqueles que crêem, se direcionar a Ele como Pai (Jo. 1.12). Esse Pai amoroso, revelado na Parábola do Filho Pródigo (Lc. 16), está acima dos homens, Ele é Deus acima de todos, por isso, está “nos céus” (Is. 66.1), é o Criador, não pode ser confundido com a criatura. Todos devem reconhecer que Ele é Santo, o nome dEle, na verdade, é Santo, e digno de louvor e adoração (II Sm. 22.5; Ez. 36.20). Ele é soberano, por isso, oramos para que venha o reino dEle, que Sua “vontade seja feita na terra como no céu”. Jesus veio para anunciar o Reino de Deus (ou dos céus) (Lc. 4.43), e esse já está no meio de nós (Mt. 22.1; Lc. 14.16), pois Cristo já reina entre os seus súditos (Mt. 13.44, 45, 46), mas ainda virá o dia no qual esse reino será pleno (Ap. 21.2-4), naquele dia, a vontade de Deus prevalecerá, na terra como já acontece no céu. Essa é a bendita esperança da igreja, e principalmente, de Israel, quando o trono de Deus será estabelecido na terra e Jesus será reconhecido como o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

3. PARA QUE SUPRA AS NECESSIDADES
Enquanto vivemos debaixo dessa esperança, dependemos de Deus e rogamos que Ele nos dê o alimento diário, ainda que saibamos que o Pai sabe o que temos necessidade, antes mesmo que peçamos (Mt. 6.8), oramos, pois Ele se compraz em responder as orações. O cristão não deve pedir riqueza, muito menos pobreza (Pv. 30.8,9), mas tão somente o necessário, não para entesourar, ou para viver ansiosamente (Mt. 6.19-31), antes dependendo do Senhor, que nos dá o que precisamos (Mt. 6.32-34). Devemos lembrar do material, mas também do espiritual, pois somos pecadores. Durante a oração precisamos reconhecer diante de Deus os nossos pecados, e pedir que Ele nos perdoe, mas precisamos perdoar aqueles que nos ofenderam (Mt. 6.14,15; 11.25; 18.21,22, 35), muito mais do que sete vezes (Mt. 18.21,22). O pecado não deva ser uma prática comum na vida cristã, por isso, é preciso orar para que não caiamos em tentação, cientes que não somos tentados por Deus, e sim pela nossa concupiscência (Tg. 1.13-14) e que nenhuma tentação nos sobrevém de sorte que não a possamos suportar (I Co. 10.13; II Pe. 2.9). Além de orar para que não cedamos à tentação, devemos pedir também que o Senhor nos livre do mal, isto é, do Maligno (Jo. 17.15). Orar somente não é suficiente, faz-se necessário resisti-lo (Tg. 4.7), pois Satanás “anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (I Pe. 5.8). Estejamos, pois, firmes, fortalecidos com toda armadura de Deus (Ef. 6.14-18) para que não sejamos vencidos pelo príncipe das trevas (Ef. 6.10-12), nem por homens perversos e maus (II Ts. 3.1-2), e muito menos pelos cuidados deste mundo e pela sedução das riquezas (Mt. 13.22).

CONCLUSÃO
A oração que Jesus ensinou inicia e termina em adoração ao Pai, reconhecendo, ao final, que dEle é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre (Mt. 6.13). Que essa revelação seja observada nas orações dos cristãos, que nossas orações sejam menos centradas no homem, e mais em Deus. Ao invés de determinar que Deus faça o que queremos, devemos estar abertos a Sua soberana vontade, pois Ele, somente Ele, sabe o que realmente precisamos. A Ele seja a honra e a glória, pelos séculos dos séculos, amém.

BIBLIOGRAFIA
HANEGRAAFF, H. A oração de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
KELLER, W. P. Orando diariamente o Pai Nosso. São Paulo: Vida, 2008. 


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