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Archive for novembro 2011

Estudantes muçulmanos se unem a cristãos para boicotar palestras sobre evolução na Inglaterra



Um número crescente de estudantes muçulmanos está boicotando palestras sobre as teorias de Charles Darwin. A justificativa é que o conteúdo apresentado pelos professores “se choca com o Alcorão”.
Professores da Universidade London College expressaram sua preocupação com o grande número de alunos dos cursos de biologia e medicina que não foram assistir às aulas sobre a teoria da evolução, alegando motivos religiosos. Para os professores, eles estão perdendo uma parte importante do currículo.
Steve Jones, professor emérito de genética humana da Universidade, tem questionado por que esses alunos continuam querendo estudar biologia se é óbvio que mais cedo ou mais tarde entrarão em conflito com suas crenças.
Em uma entrevista recente, ele explicou: “Até uns dois anos atrás, tínhamos discussões na sala de aula com alunos que pertenciam a igrejas cristãs fundamentalistas. Mas agora a grande maioria parece ser seguidor da fé islâmica. Com eles não há chances de discutir”.
Os opositores ao darwinismo afirmam que foi Deus quem criou o mundo, a humanidade e tudo o que existe. A universidade diz que os alunos insatisfeitos não assistem às palestras ou eles reclamam disso. Muitos escreveram e-mails para o diretor acadêmico dizendo que não deveriam ser obrigados a aprender essas coisas.
O biólogo evolucionista Richard Dawkins, que foi durante muitos anos professor universitário, manifestou a sua preocupação com o boicote. Em algumas de suas palestras esse ano, um grande número de alunos, cristãos fundamentalistas e muçulmanos, simplesmente não compareceram ou saíram no início das palestras.
Mesmo parecendo improvável, parece haver um consenso entre cristãos e muçulmanos no tocante a essa teoria que conflita com os ensinamentos dos seus livros sagrados. Depois da posição clara dos islâmicos, muitos cristãos se uniram ao boicote.
A questão do conflito entre criacionismo X evolucionismo é tão “espinhosa” no Islã quanto em alguns círculos cristãos. No início deste ano, Usama Hasan, imã de uma mesquita na cidade de Leyton, recebeu ameaças de morte por sugerir que o darwinismo e o Islã podem ser compatíveis.
O grupo Muslims4UK atribui, em parte, a crescente popularidade da luta contra o ensino de crenças criacionistas dentro do Islã ao autor turco Harun Yahya. Influenciado pelo sucesso de criacionistas cristãos, ele já escreveu vários livros denunciando a teoria darwinista como demoníaca e que é associada ao nazismo.

Traduzido e adaptado por Gospel Prime de Daily Mail


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Lição 10 - O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR

Texto Áureo: I. Co. 4.2 – Leitura Bíblica: Ne. 13.1-8

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar aos alunos que o verdadeiro líder age com sabedoria e prudência, porque sabe que a sua autoridade procede do soberano e único Deus.

INTRODUÇÃO
Em dias difíceis, e de crise, o exercício ministerial exerce papel fundamental. Sem um ministério firme e comprometido com a Palavra, o povo é conduzido à ruína. Na aula de hoje atentaremos para esse importante tema. Definiremos bíblico-teologicamente o significado de ministério, destacaremos a relevância de um ministério em conformidade com os padrões bíblicos, e ao final, o papel que o ministério exerce na condução da obra de Deus.

1. MINISTÉRIO, DEFINIÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
Ministério, em hebraico, vem do verbo sarat, que denota “ministro, servo, oficial” e se refere à pessoa que exerce trabalho na casa real (II Sm. 13.17) ou em uma corte de oficiais e servos públicos (II Cr. 27.1; 28.1; Et. 1.10). Este verbo deva ser distinguido de abad, que diz respeito ao serviço em geral. Essa palavra está associada ao serviço dado a um indivíduo de status, como no caso de José que serviu a Potifar (Gn. 39.4). O uso mais importante de sarat é no contexto da adoração ao Deus de Israel (Nm. 16.9; Dt. 10.8; Ez. 44.15,16). As referências apontam o papel especial de ministração diante de Deus ou do Seu povo. Os indivíduos que exerciam o ministério geralmente eram os sacerdotes levitas, tal como Arão (Ex. 28.35). Sarat também diz respeito à pessoa envolvida no serviço, comumente o termo é traduzido por “ministro” ou “servo”, o caso de Josué que servia a Moisés (Ex. 24.13; 33.11; Nm. 11.28; Js. 1.1) e dos anjos que servem a Deus (Sl. 103.21; 104;4). No Novo Testamento, destacamos duas palavras gregas para ministro: diakonos, frequentemente traduzida por servo, e o substantivo hyperetes que designa alguém em subordinação, desempenhando um papel, como um guardião (Mt. 5.25; 25.58; Mc. 14.54,46). O ministro, consoante ao exposto, é alguém que tem a responsabilidade de servir ao Senhor, como um guardião da doutrina, compromissado com a Palavra de Deus, para o bem do povo.

2. A IMPORTÂNCIA DO MINISTÉRIO SEGUNDO A VONTADE DE DEUS 
Muitos querem ser ministros, mas poucos, de fato, estão dispostos servirem à Palavra de Deus. Nas horas de crise, o ministro que serve ao Senhor faz a diferença, basta atentarmos para o exemplo de Neemias que durante doze anos esteve firme, enfrentando oposição de dentro e de fora, mas sem fazer concessões em relação à vontade de Deus. Não há outro modo de conhecermos a Palavra de Deus, senão através da Palavra de Deus. A maior necessidade da igreja evangélica brasileira é o retorno à Bíblia, não apenas lê-la, mas, sobretudo, colocá-la em prática. Os ministros precisam dar o exemplo, devam ser leitores inveterados da Palavra, não podem trocar a Manual de Deus, pelos livros de autoajuda, os compêndios de psicologia moderna, ou mesmo pelas instruções dos gurus da administração eclesiástica. Conforme está escrito no capítulo 13 de Neemias, o povo começou a querer entrar pelo caminho do sincretismo religioso. O Senhor proibiu terminantemente que esse ecumenismo se realizasse (Ne. 13.1,2). A tolerância é necessária a todo cristão, mas não podemos fazer concessões em relação à Palavra. Os sacerdotes, para tirarem alguma vantagem, certamente econômica, abriram às portas a interesses contrários à vontade de Deus. Por esse motivo, Malaquias, como profeta do Senhor, denunciou a corrupção (Ml. 2.1-9). Há líderes eclesiásticos que vendem o povo com facilidade, principalmente aos interesses políticos, se obtiverem algum benefício próprio. A ordem do Senhor é contundente: “retirai-vos do meio deles” (II co. 6.17). A igreja do Senhor não precisa fazer conchavos com o mundo para adquirir visibilidade. Na maioria das vezes é sofrendo perseguição que a igreja mostra que é igreja.

3. O MINISTÉRIO E A RESTAURAÇÃO DA OBRA DE DEUS
Neemias conduziu o povo à restauração, não apenas dos muros, mas, principalmente, da espiritualidade. Mas esse mesmo povo se distanciou de Deus depois que Neemias retornou a Susã. A casa do Senhor passou a ter necessidades, isso porque os judeus se voltaram aos seus negócios. A prosperidade financeira não é garantia de verdadeira espiritualidade. Na verdade, há cristãos que justamente quando começam adquirir bens, mais se afastam de Deus. Se por um lado o povo fechava a mão, sendo inclusive denunciado pelo profeta Malaquias (Ml. 3.10), os sacerdotes, por outro, metiam a mão no que não lhes pertenciam, como fazia Eliasibe, ao beneficiar Tobias, o inimigo da obra do Senhor, alongando nas dependências do Templo (Ne. 13.4,5). Em virtude dos seus pecados sacerdotais, este também passou a ser conivente com o pecado (Ne. 13.2). Neemias, ao constatar aquela situação, a reconheceu como uma “mal” (Ne. 13.7). Observamos a falta de transparência e zelo na condução dos serviços do Senhor, especialmente no que tange aos recursos. Nos dias atuais, muitos pseudo-pastores utilizam os púlpitos, e também os meios de comunicação, para extorquir os irmãos mais fracos. Eles se vestem regaladamente, abusam dos bens da igreja, enquanto muitos, na própria igreja, padecem necessidade. Neemias percebeu a necessidade de agir imediatamente diante daqueles desmandos. Ele lançou todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara do Senhor (Ne. 13.8-9). Jesus também agiu com firmeza diante daqueles que queriam transformar a Casa do Senhor em comércio (Mt. 21.13). O ministro do Senhor, ciente da sua responsabilidade perante Deus, não pode tolerar práticas indevidas que comprometam a seriedade da obra.

CONCLUSÃO
Em alguns contextos evangélicos, os inimigos da obra de Deus estão sendo levados para cima do altar. Tais práticas acontecem porque alguns supostos ministros estão querendo tirar proveito próprio das influências. A corrupção se instalou em determinados arraiais evangélicos e já se naturalizou, as pessoas admitem como se tudo fosse normal. Os líderes, com a consciência cauterizada, não sentem mais o pecado, justificam seus atos profanos até citando versículos descontextualizados. A indignação santa, pautada na Palavra, é indispensável para que tenhamos mudanças reais na obra de Deus. Como fez Neemias, e o Senhor Jesus, precisamos lançar fora todas as práticas abomináveis, que não condizem com o Reino de Deus.

BIBLIOGRAFIA
BROWN, R. The message of Nehemiah. Downer Grove: IVP, 1998.
PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

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Fim do mundo em 2012: Cientistas descobrem nova referência para a profecia maia



O Instituto Nacional de Arqueologia do México anunciou por meio de um comunicado que existe uma segunda referência sobre o fim do mundo no calendário maia. A descoberta de um tijolo no templo Comalcalco reforça as profecias de que mundo pode acabar em 2012.
A peça foi encontrada há alguns anos e passou por um estudo completo para que os estudiosos tentassem encontrar um sentido para o texto. O que está escrito no tijolo pode bater com o fim do 13º Baktun – ciclo maia que encerraria em 21 de dezembro de 2012.
David Stuart, especialista em epigrafia maia da Universidade do Texas diz que o texto também pode sugerir outras coisas. “Não há razão para não achar que possa também ser uma data antiga, descrevendo algum evento histórico importante no período Clássico. Na verdade, o terceiro glifo no tijolo aparentemente deve ser lido como o verbo ‘huli’, ‘ele/ela chega’”.
Mais há cientistas que não conseguem aproximar os escritos de uma peça com a outra. “Não há verbo no futuro (ao contrário da inscrição de Tortuguero – a primeira descoberta), o que, do meu ponto de vista, coloca a data de Comalcalco mais como uma referência histórica do que profética”, diz Stuart que é dos que não acredita que se trata da data do “fim do mundo”.
Ambas as inscrições teriam sido criadas aproximadamente há 1,3 mil anos atrás. Tortuguero, a primeira peça maia encontrada, descreve algo relacionado ao deus Bolon Yokte (associado à guerra e à criação) em 2012, mas erosão e um rachado na pedra impedem a leitura do final da passagem, mas alguns cientistas acreditam que diga “ele irá descer dos céus”.
Já o tijolo de Camalcalco tem em seu texto símbolos que estariam invertidos ou cobertos com estuque, o que indicaria – por quem o escreveu – que eles não devem ser vistos. Essa peça não será exibida ao público.
Profecia desmentida
Meses atrás o instituto mexicano chegou a se pronunciar a respeito da peça de Tortuguero dizendo que a profecia de que o mundo vai acabar em 21 de dezembro de 2012 foi uma interpretação mal feita da peça. Os arqueólogos acreditam que a data se refere ao término de um ciclo, pois os povos antigos dividiam o tempo em longos ciclos, sem ter qualquer previsão a respeito do “fim do mundo”.

Com informações Terra


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Campanha Natal dos Ribeirinhos completa 10 anos



Pelo décimo ano consecutivo, a SBB promove a campanha Natal dos Ribeirinhos. A iniciativa tem o objetivo de mobilizar empresas, organizações e sociedade civil em torno de uma causa: possibilitar que cerca de mil ribeirinhos da região amazônica celebrem o Natal com esperança de uma vida melhor, por meio da educação e da espiritualidade. “O foco de nossa ação são as comunidades do estado do Pará atendidas pelo programa Luz na Amazônia, para que recebam um pouco de conforto material e espiritual, mas agora, de forma efetiva e continuada. Estamos empenhados para que esta ação tenha efeito impactante e duradouro para a vida dos beneficiados”, destaca Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, antecipando a novidade deste ano.

Realizada em âmbito nacional, a campanha Natal dos Ribeirinhos 2011 tem um novo foco: a educação. Esta mudança deve-se ao número expressivo de crianças e jovens, além de adultos, sem nenhuma escolaridade e fora da escola, por motivos econômicos e/ou sociais. Baixos níveis de escolaridade levam a uma renda baixa o que, por sua vez, contribui para que as crianças frequentem pouco a escola, perpetuando o ciclo da pobreza. O objetivo da campanha é mobilizar recursos, especialmente material escolar, roupas, sapatos, lápis de cor e brinquedos, em prol de um Natal feliz e disseminador de valores cristãos aos alunos e famílias de comunidades ribeirinhas.

Este ano, a meta é beneficiar 14 comunidades carentes localizadas nos municípios de Belém, Acará, Barcarena e Bujaru, onde serão alcançadas 600 famílias. As ofertas de material poderão ser realizadas no posto de arrecadação da Secretaria Regional da SBB de Belém (Av. Assis de Vasconcelos, 356 - Campina). As comunidades atendidas pela campanha deste ano serão: Espírito Santo, Santa Maria, Guajará-Miri, São Pedro e Genipauba (Acará); Ilha Grande- Escola São José, Ilha Grande-Escola Nazaré, Aurá e Cacau (Belém); Madre Deus, Olaria, Cristo Redentor e São Raimundo (Barcarena); Mocajuba (Bujaru).

Para mais informações, clique aqui ou ligue 0800-727-8888 


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Campanha do Dia da Bíblia é lançada em SP



No último dia 13 de outubro, a SBB lançou oficialmente a campanha do Dia da Bíblia 2011, durante encontro com lideranças cristãs no Museu da Bíblia, em Barueri (SP). Cerca de 430 pessoas participaram do evento.

Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia terá como tema, este ano, “A Bíblia para o Jovem” e está baseado em Provérbios 3.6: Lembre de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo.

A maioria dos pastores e líderes religiosos presentes ao lançamento abraçou a campanha, adquirindo os materiais alusivos ao Dia da Bíblia. “Desenvolvemos uma série de ferramentas para ajudar igrejas, congregações e ministérios a colocar a Bíblia no dia a dia dos jovens brasileiros”, comentou o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, Erní Seibert.

Entre os itens disponibilizados pela SBB estão: cartazes, material para evangelização de jovens, cofrinho para crianças, envelopes para arrecadação de ofertas pela distribuição da Bíblia, modelo para confecção de camisetas do Dia da Bíblia e Planos de Leitura da Bíblia segmentados: para crianças e jovens, além de um para a leitura da Bíblia completa em um ano.

Todo o material pode ser solicitado através do hotsite: www.diadabiblia.org.br
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Dia da Bíblia




Campanha do Dia da Bíblia é lançada pelo Brasil

Entre os meses de setembro e outubro, houve uma série de lançamentos, em cada região do país, da campanha pelo Dia da Bíblia 2011. Cerca de mil pessoas, entre pastores e líderes religiosos, compareceram aos eventos promovidos pela SBB em oito estados brasileiros.

Celebrada tradicionalmente no segundo domingo de dezembro, a data especial tem como tema, este ano, “A Bíblia para o Jovem” e está baseado em Provérbios 3.6: “Lembre de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo”.

No Pará, o encontro ocorreu em 27 de setembro, na Secretaria Regional da SBB em Belém, onde estiveram presentes cerca de 140 lideranças. Um dia depois, o lançamento da campanha aconteceu simultaneamente em quatro locais: no Centro Cultural da Bíblia no Rio de Janeiro (RJ), na Igreja Batista Filadélfia de Porto Alegre (RS), no Seminário de Educação Cristã em Recife (PE) e na Secretaria Regional da SBB em Belo Horizonte (MG). Cada lugar teve, respectivamente, 50, 80, 85 e 80 participantes.

Em 8 de outubro, o auditório da Faculdade Evangélica de Brasília (DF) recebeu 50 lideranças para se engajar nas celebrações dedicadas ao Livro Sagrado. Já no dia 13 de outubro, 430 pastores e líderes cristãos lotaram o Museu da Bíblia, em Barueri (SP), durante a apresentação nacional da campanha. Por fim, em 14 de outubro, a Secretaria Regional da SBB em Curitiba (PR) reuniu cerca de 80 pessoas no encontro realizado na Igreja Metodista Central.

Ainda dá tempo! Os interessados em participar da campanha do Dia da Bíblia 2011 podem buscar todas as informações no hotsite Dia da Bíblia. Participe!

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Lição 09 - A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO

 
 
Texto Áureo: Ne. 12.43 – Leitura Bíblica: Ne. 12.27-43

Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar aos alunos que o serviço em prol do Reino de Deus somente terá validade se o dedicarmos ao Senhor em adoração e louvor.

INTRODUÇÃO
O compromisso com a Palavra de Deus envolve uma disposição espiritual para a adoração ao Senhor. Na aula de hoje, estudaremos a respeito da organização do culto religioso nos tempos de Neemias. A princípio, destacaremos o significado bíblico-teológico da adoração, em seguida, ressaltaremos a importância da adoração, e ao final, atentaremos para o tipo de adoração aceita pelo Senhor.

1. ADORAÇÃO, DEFINIÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
A palavra hebraica para adoração é hawa e significa, basicamente, se prostrar. O povo de Deus é convocado a adorar ao Senhor, no esplendor da Sua santidade (Sl. 29.2; 96.9). O salmista nos exorta a dobrarmo-nos em adoração perante o Senhor nosso Deus (Sl. 95.6) e a exaltá-LO (Sl. 95.6). A adoração, no Antigo Testamento, envolvia o louvor, isto é, cânticos de adoração (II Cr. 29.20; II Cr. 29.28-30). Profeticamente Isaias declarou que viria o tempo em que povos de outras nações viriam adorar ao Senhor em Jerusalém (Is. 27.13). O termo hebraico hawa, em todas as suas passagens, refere-se à adoração ao Senhor, jamais a qualquer pessoa, somente o Senhor é digno de toda honra e glória. Outra palavra hebraica para adoração, que está associada à idéia de serviço, é abad e diz respeito à adoração sacrificial a Deus (Is. 19.21). A adoração, para o povo judeu, é parte constitutiva do concerto, nenhum outro deus pode ser adorado (Dt. 4.19; 5.9), somente o Senhor (Ex. 4.23; Dt. 6.13; I Sm. 7.3; Sl. 100.2; Jr. 2.20). No Novo Testamento, os principais verbos gregos para adoração são latreuõ, que se refere ao serviço ou adoração religiosa (Rm. 1.25; 12.1,2; At. 7.7, 42) e prokyneõ que diz respeito à adoração a Deus ou a Cristo. Jesus declara a Satanás que somente o Senhor Deus é digno de adoração e serviço (Mt. 4.10). Na conversa com a mulher samaritana, o Mestre orienta a respeito da verdadeira adoração (Jo. 4.20-24). Em Jo. 9.38, fica evidente que a adoração é resultado de um coração que se dispôs a crer na Palavra do Senhor.

2. A IMPORTÂNCIA DA ADORAÇÃO AO SENHOR 
Conforme destacamos na definição bíblico-teológica anterior, o termo adoração é mais amplo que o de louvor, este último está diretamente relacionado aos cânticos, e mais propriamente à música. Todo louvor, necessariamente, depende da disposição para a adoração. Um cântico sem adoração não passa de música, e esta, somente chega ao trono de Deus, se for conduzida em genuína adoração. A partir do texto de Ne. 12 aprendemos que a adoração a Deus demonstra gratidão pelas vitórias alcançadas (Ne. 12.27). A esse respeito, lembremos do que ensina Tiago em sua Epístola: “Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg. 5.13). Os louvores a Deus precisam levar em conta a coletividade, para tanto, a união é condicional (Ne. 12.27-29,43). Não existe adoração e louvor sincero onde há intriga, disputa e contenda. Até porque a adoração a Deus gera alegria, e não há gozo genuíno onde há inimizade (Ne. 8.10; 12. 27, 43). Isso porque adoração tem a ver com a própria vida do adorador, não é algo que sai da boca para fora muito menos uma atividade de final de semana. A purificação deve ter lugar de destaque na vida daqueles que se devotam ao ministério do louvor (Ne. 12.30). Mas é necessário salientar que a adoração e o louvor não é uma especificidade daqueles que gravam CDs ou se apresentam nas igrejas, todos os crentes são chamados à adoração (I Pe. 2.9). É bem verdade que alguns têm um ministério específico do louvor, mas é valido apontar que tais devam trabalhar suas composições em conformidade com a Palavra de Deus, e produzirem hinos que não sejam apenas meras repetições, sem qualquer criatividade (Ne. 12.8,9,24,27,36,42). Muitos hinos cantados nas igrejas evangélicas atualmente não passam de desabafos das frustrações pessoais, alguns deles, querem ter sabor de mel, mas, na verdade, projetam apenas os complexos de inferioridades, são músicas repletas de ódio e desejo de vingança, que insuflam e exaltam ao ego, não Aquele que digno de louvor.

3. A ADORAÇÃO QUE O SENHOR ACEITA
A adoração que agrada ao Senhor, conforme Ne. 12, têm um propósito específico, tributar somente a Deus (Ne. 12.27). Os cultos às celebridades evangélicas, os supostos levitas modernos, não têm respaldo nas Escrituras, bem como os seus shows, que servem apenas para a promoção e enriquecimento pessoal. A natureza da adoração é integradora, isto é, visa envolver todo o povo, não apenas alguns, o serviço ao Senhor deva favorecer momentos de adoração que sejam congregacionais (Ne. 12. 43). A variedade de instrumentos também é percebida nos versículos 27, 35, 36 e 41 do capítulo 12. Não há respaldo bíblico para a censura a determinados instrumentos da igreja, nem mesmo dos ritmos, pois não existem instrumentos ou ritmos sagrados ou profanos, todos eles são culturais. Os mais antigos preferem uma música suave, enquanto que os jovens mais apressada. Ninguém deva ser censurado por um ou outro instrumento ou ritmo com que louva na igreja. O respeito pela diferença é uma premissa cristã, assim funcionam as orquestras. Mais importante do que o tipo de instrumento e o ritmo da música é o embasamento bíblico e a disposição espiritual daqueles que adoram. O genuíno louvor tem um longo alcance, pode ir além do que os compositores possam imaginar (Ne. 12.43). Hinos evangelísticos já trouxeram, pelo Espírito e pela Palavra, várias vidas aos pés de Jesus. A qualidade dos cânticos não pode ser desconsiderada. Jezraías fora escolhido, certamente pelo preparo e disposição, para ser o dirigente do louvor (Ne. 12.47). O Senhor é digno do nosso melhor, por isso, aqueles que se identificam com tal ministério devem demonstrar dedicação. A adoração genuína se concretiza não apenas em louvores, mas também no desprendimento para entregarmos os dízimos e ofertas para a obra do Senhor (Ne. 12.44-47).

CONCLUSÃO
O Senhor é digno de adoração e louvor, essa é a premissa do serviço dedicado a Deus. A esse respeito, a crise evangélica pode ser percebida na tendência atual de cultuar os adoradores. Devemos ter cautela, pois a glória do Senhor não pode ser dada a outro. Deus busca adoradores para Si, que O adorem não do jeito que desejam, mas de acordo com as especificações de Cristo, em espírito e verdade. Em atenção a essa orientação, os hinos de adoração e louvor nas igrejas precisam ser mais teocêntricos e menos antropocêntricos. Observemos, pois, o exemplo de J. S. Bach ao concluir suas composições, tributando glória somente a Deus (soli Deo gloria).

BIBLIOGRAFIA
KIDNER, D. Esdras e Neemias: introdução. São Paulo: Vida Nova, 1985.
PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
 
 
 

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Sinal do Apocalipse? Organização das Nações Unidas propõe moeda global única



A UNCTAD, Conferência da ONU para o comércio e o desenvolvimento, avalia que o sistema atual de reserva internacional é um dos principais responsáveis pela crise econômica atual. O órgão pediu esta semana uma reforma abrangente, pois seus estudos mostram que, considerando a proporção do PIB, um país como o Brasil gastou mais do que os EUA e outros países ricos em estímulos à economia.
A ONU passou a defender a criação de uma nova moeda global única, que protegeria os mercados emergentes da especulação financeira. Enquanto existem ameaças de países ricos saírem da “zona do Euro” e uma crescente desconfiança da manutenção do dólar como principal moeda da reserva internacional.
Por sua vez, a UNCTAD lançou como uma hipótese real a criação de um tipo de banco central global (ou uma versão reformada do FMI), que emitiria uma moeda de reserva “artificial”. A ideia não é totalmente nova, uma moeda chamada “bancor” foi proposta em 1944, mas nunca obteve apoio.
“Há uma possibilidade de que os países concordem em trocar suas moedas atuais por uma nova. Esta moeda global única teria como lastro uma cesta de divisas de todos os membros”, explica o relatório da entidade.
A nova moeda auxiliaria a ajustar os desequilíbrios nos balanços de pagamento dos países, embora eles continuassem emitindo suas próprias divisas.
Certamente serão necessárias regras que determinem que os Bancos Centrais das nações intervenham no mercado de câmbio. Assim suas moedas se valorizarão ou ficarão mais baratas, dependendo do comportamento da economia global.
Para a Unctad, ao contrário de hoje, países com um grande déficit (como os Estados Unidos) e também os que possuem enormes superávit (como China e Alemanha) terão que ajustar as suas contas, não cabendo mais a responsabilidade apenas aos primeiros.
O modelo econômico atual tem uma tendência à deflação, já que os países deficitários são obrigados a reduzir as suas compras no exterior quando não conseguem mais financiamento. Enquanto isso, os superavitários não precisam aumentar as importações. Portanto, essa demanda menor reduz o preço dos produtos.
“Substituir o dólar com a moeda forte resolveria alguns dos problemas relacionados com o potencial dos países com grandes déficits e ajudaria a estabilidade”, explicou Detlef Kotte, um dos autores do relatório. “Mas também vamos precisar de um sistema de taxas de câmbio administradas. Os países devem manter estáveis suas taxas de câmbio reais [ajustadas pela inflação]. Bancos centrais teriam de intervir, mas poderiam ser instruídos por uma instituição multilateral, como o Fundo Monetário Internacional. ”
Embora muitos economistas tenham afirmado que a economia mundial precisa de uma correção imediata, nenhuma instituição importante, incluindo o G20 , ofereceu alternativas viáveis.
Embora vários países, incluindo China e Rússia, já tenham sugerido substituir o dólar como moeda de reserva mundial, esta é a primeira vez que uma grande instituição multinacional apoia a sugestão. Em 2009, o G8, grupo dos países mais ricos do mundo, já havia proposto a implementação de uma moeda global unificada, masque não teve o apoio necessário, pois a zona do Euro ainda não dava sinais de tanta fraqueza.
A moeda era chamada de “dinheiro do futuro” e contava com o lema “unidade na diversidade” e cinco estrelas que representariam os cinco continentes; as folhas do outro lado representariam supostamente a árvore da vida. Mais informações sobre esse sistema financeiro pode ser vista na guia “manifesto” do site nos artigos 1 e 2:
“ART. 1- “Unidade na diversidade” é o alicerce que move esta iniciativa, que começou em 1996. (..) Sua importância histórica é ainda maior do que a sua economia, é uma meta que se baseia na fé, esperança e a unificação das raízes culturais e espirituais.”
Ano passado, o papa Bento 16 sugeriu em um discurso a criação não só de uma moeda única, mas também de um governo único, cuja função seria segundo a encíclica Caritas en Veritatis: “(…) realizar um oportuno e integral desarmamento, a segurança alimentar e a paz, para garantir a salvaguarda do ambiente e para regulamentar os fluxos migratórios urge a presença de uma verdadeira Autoridade política mundial”.
Para os especialistas em escatologia, uma economia global unificada, sem papel-moeda, é necessária para cumprir a profecia de Apocalipse 13:16-18

Traduzido e Adaptado por Gospel Prime de Telegraph e Future World Currency


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Novo Testamento emociona na Indonésia




Confira o emocionante vídeo sobre a chegada do Novo Testamento na língua do povo Kimyal, na Indonésia. Houve uma calorosa festa para receber a Palavra de Deus, que agora fala ao coração daquela pequena comunidade.

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Lição 08 - O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS

 
 
Texto Áureo: Ne. 10.29 – Leitura Bíblica: Ne. 10.28-33
 
Pb. José Roberto A. Barbosa


Objetivo: Mostrar aos alunos que o compromisso com a Bíblia é requisito fundamental para a igreja de Cristo seguir em obediência.

INTRODUÇÃO
O avivamento, conforme temos estudado nestas últimas lições, traz implicações duradouras. Na aula de hoje, atentaremos para os resultados de um compromisso com a Palavra de Deus. A princípio, destacaremos a necessidade de um compromisso incondicional com a Palavra de Deus. Em seguida, apontaremos a consolidação da obra de Deus através da Sua Palavra. Por fim, ressaltaremos algumas verdades bíblicas que devam ser consideradas.

1. COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS
 
Ainda que tenhamos estudado a respeito em lições anteriores, mesmo assim vale a pena repetir: não existe avivamento autêntico sem a intervenção direta da Palavra de Deus por meio da qual o Espírito Santo atua (II Tm. 3.16,17). Nos tempos de Esdras e Neemias tudo começou quando o povo de Israel se reuniu para buscar a Palavra de Deus (Ne. 8.1), não há possibilidade de reforma genuína sem a ministração bíblica (Ne. 8.13,18). Ela é o fundamento e os limites da reforma. Não podemos pôr outra base além daquela que recebemos de Deus (Ne. 10.29). Existem muitos movimentos evangélicos nos dias atuais que querem impor seus modismos, baseados em modelos de administração mundana, mas não podemos esquecer que os parâmetros a serem seguidos foram estabelecidos pelo Senhor em Sua Palavra. Depois que a Palavra é exposta, aqueles que a ouvem devem sair da zona de conforto, buscar a obediência ao Senhor, demonstrar compromisso diante da Palavra (Ne. 9.38). A liderança exerce papel primordial nesse aspecto, pois o exemplo deve partir daqueles que estão à frente do trabalho (Ne. 9.38; 10.1-27). Neemias foi um dos primeiros a assinar o documento (Ne. 10.1), dando o exemplo a ser observados pelos demais, os sacerdotes (Ne. 10.2-8), os levitas (10.9-13), chefes de famílias (Ne. 10.14-27), e o povo em geral (Ne. 10.28). Nesses dias de crise, os líderes evangélicos precisam voltar ao compromisso com a Palavra de Deus. Ainda que implique em falta de popularidade, ou perseguições daqueles que desconhecem a Bíblia. Carecermos de uma liderança totalmente consagrada a Deus, que não faça concessão com o pecado (Ne. 10.28), que coloque a Palavra de Deus em primeiro plano (Ne. 10.29), que se oponha à mistura do evangelho com as práticas mundanas (Ne. 10.30).

2. A CONSOLIDAÇÃO DA OBRA PELA PALAVRA DE DEUS
 
A obra de Deus é consolidada através da Palavra de Deus, e essa privilegia pessoas, não estruturas. Existem obreiros que se preocupam demasiadamente com construções, transformam edificações de tijolos no alvo principal. Neemias sabia da necessidade da reparação dos muros, mas seu objetivo era o desenvolvimento das pessoas. A cidade fora reconstruída para as pessoas, não as pessoas por causa das cidades. Do mesmo modo, os templos existem para as pessoas, não as pessoas por causa dos templos. Depois da cidade erguida, os líderes decidiram nela habitar (Ne. 11.1,2), resolveram abrir mão da prosperidade financeira, e viverem uma vida mais simples, juntamente com o povo. Paulo nos lembra que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro (I Tm. 6.6). Templos são erguidos todos os dias nas igrejas evangélicas no Brasil, mas eles precisam ser freqüentados. Eles não devem servir apenas de adorno para as cidades, é preciso que a Palavra seja ali exposta, e os crentes não podem abandonar a congregação como é costume de alguns (Hb. 10.25). Nesta era de internet e televisão, há aqueles que não mais querem ir às igrejas, são os chamados desigrejados. Ainda que seja uma expressão da moda, e muitos o estejam fazendo, não podemos esquecer que somos partes de um todo, membros do corpo de Cristo, portanto, precisamos uns dos outros (I Co. 12). Não existem igrejas perfeitas, todas elas têm seus entraves, é necessário agir com tolerância em relação aos outros. A normalidade na igreja é justamente a anormalidade, somos todos cristãos incompletos, em um processo de construção, caminhando para a glória de Deus. Do mesmo modo que fomos alcançados pela graça de Deus, devemos ser graciosos no tratamento com os irmãos da igreja (Ef. 2.8,9).

3. AS VERDADES DA PALAVRA DE DEUS
 
Consoante ao exposto, devemos atentar para a Palavra de Deus. Como ponto de partida, devemos renovar nosso pacto, e permanecermos em contato com o Senhor e com o povo a quem Ele denominou de igreja (Mt. 16.18). Para tanto, precisamos perseguir a vontade de Deus (Ne. 10.30), separemo-nos, portanto, do pecado (Ne. 10.28) e estejamos dispostos a viver para Deus. A observância do Dia do Senhor também deva ser levada em consideração (Ne. 10.31). Os cristãos não dependem da guarda de dias para serem salvos, nem mesmo do Sábado (Cl. 2.16,17), considerando que este foi feito por causa do homem e não o homem por causa dele (Mc. 2.27). Por outro lado, o mercantilismo e a ganância estão transformando as pessoas em máquinas. Em busca de lucro desenfreado, as pessoas trabalham dia e noite, não separam tempo necessário para ir à igreja e para se congregarem com os irmãos. A natureza, criação de Deus, também tem sido desrespeitada (Ne. 10.31). Alguns crentes se utilizam de passagens descontextualizadas das Escrituras para propagarem a destruição ao meio ambiente. Aguardamos a volta do Senhor a qualquer momento, e essa é a bendita esperança da igreja, mas não sabemos quando ela acontecerá (I Ts. 4.13-17). Por isso, sejamos mordomos da criação de Deus, estejamos envolvidos no processo de redenção da natureza, que geme (Rm. 8.22). Em meio a essa sociedade controlada pelo lucro e o dinheiro, não podemos nos deixar conduzir pela lógica de Mamon (Mt. 6.24). Aprendamos, pois a exercer a generosidade (II Co. 8.4; 9.13; I Tm. 6.18), as dívidas não podem continuar, para sempre, sendo um jugo sobre as pessoas (Ne. 10.31), ainda que o cristão deva ser prudente ao contrair dívidas, ser parcimonioso em suas compras (Rm. 13.8). Não esqueçamos de contribuir para o desenvolvimento da obra do Senhor, a casa de Deus precisa ser mantida (Ne. 10.32-39), para isso servem os dízimos e as ofertas (Ml. 3.10).

CONCLUSÃO
 
A crise evangélica se revela no descaso em relação à Palavra de Deus. Precisamos resgatar o compromisso com a Bíblia, necessitamos de uma liderança firme, que não faça concessões ao pecado e que não se distancie dos princípios da Sagrada Escritura. Os crentes também devam ser admoestados a abandonarem seus pecados, a viverem em santificação para Deus. A “graça barata”, para usar uma expressão de Bonhoeffer, está formando uma geração de “crentes baratos”, que não mais carregam a cruz do discipulado, e que não levam a sério a radicalidade do cristianismo (Mt. 16.24).

BIBLIOGRAFIA
 
BROWN, R. The message of Nehemiah. Downers Grove: IVP, 1998.
PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
 
 
 

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Bíblia já está traduzida em mirandês


A Bíblia já está traduzida em mirandês. O lançamento dos quatro Evangelhos acontece sábado, dia 12 de novembro, em Lisboa.

Os quatro Evangelhos da Bíblia já estão traduzidos para mirandês. A autoria é de Amadeu Ferreira, um dos maiores impulsionadores desta língua.
Ls Quatro Eibangeilhos, assim se chama a obra em língua mirandesa, é o resultado de uma tradução realizada entre 2001 e 2004 a partir do latim.
Revista por duas vezes desde então, foi dada como concluída em 2010 e chega agora às livrarias através da Sociedade Bíblica.
Amadeu Ferreira, é mestre em Direito, professor, tradutor, escritor e conferencista, e entre outras obras emblemáticas, já traduziu para o mirandês Os Lusíadas e algumas das aventuras de Astérix.
A língua mirandesa, cujas origens são anteriores à nacionalidade, foi reconhecida como língua oficial de Portugal em 1999, e é falada por cerca de 15 000 pessoas no concelho de Miranda do Douro.
Escritos com o intuito de anunciar a Boa Nova, os Evangelhos segundo Mateus, Marcos, Lucas e João narram a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, e são os quatro primeiros livros do Novo Testamento.
Atualmente, a Bíblia já se encontra traduzida em 469 línguas e o Novo Testamento em 1 231. Os responsáveis adiantam em comunicado que o mirandês ainda só se insere na categoria das 2 527 línguas que têm somente parte das Escrituras traduzidas.

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Lição 07 - ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO

 
 
Texto Áureo: II Cr. 7.14 – Leitura Bíblica: Ne. 9.1-36

Pb. José Roberto A. Barbosa


Objetivo: Mostrar aos alunos que quando o povo de Deus se arrepende de seus pecados, além de receber o perdão divino, começa a conhecer melhor o Seu Deus.

INTRODUÇÃO
A principal condição para se aproximar de Deus é o arrependimento, desde a Antiga Aliança o Senhor determinou que: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Cr. 7.14). Partindo desse requisito, estudaremos, na lição de hoje, sobre a necessidade do arrependimento. No início da aula, apontaremos as definições bíblico-teológicas, a partir do hebraico e do grego bíblico. Em seguida, com base em Ne. 9, mostraremos o que acontece quando o povo se arrepende dos seus pecados. Ao final, destacaremos a importância do concerto com o Senhor, a fim de que possamos crescer no conhecimento do Senhor.

1. ARREPENDIMENTO, DEFINIÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
Existem, no hebraico e grego bíblico, palavras distintas para definir o termo arrependimento. Em hebraico, destacamos: naham, que apresenta os sentidos de “confortar e consolar”, bem como o de “mudar de mente, sentir tristeza”, essa palavra é usada inclusive enquanto atribuição humana às atitudes divinas (antropormofismo), quando o texto bíblico diz que Deus se arrepende (Jn. 3.10). Outra palavra hebraica para arrependimento é ana, que denota contrição, em alguns casos com conotações de violência, demonstrada através do jejum e oração (Lv. 16.31; 23.27; Sl. 35.13). O termo mais específico para caracterizar arrependimento em hebraico é sub, cujo sentido é o de voltar atrás, retornar, o ato humano de abandonar o pecado ou idolatria e de se voltar para Deus. No Novo Testamento, o substantivo metanoia e o verbo metanoeõ denotam um direcionamento radical e moral da pessoa ao se distanciar do pecado e se voltar para Deus. Essas palavras são derivadas de meta (após) e nous (mente, compreensão), do substantivo  noeõ (compreender, perceber). Mas a revelação do arrependimento no Novo Testamento vai além da sua etimologia, pois aponta para uma mudança de vida (At. 8.22), comprovada através de ações (Mt. 3.8; At. 26.20). Por isso, Paulo expressa, em II Co. 12.21, o desejo de arrependimento e a mudança de vida para algumas pessoas da igreja de Corinto. Em Apocalipse 16.9, está escrito que serão lançados no fogo aqueles que não quiseram se arrepender e dar glória a Deus. Nesse sentido, João Batista admoesta o povo ao arrependimento dos pecados (Mt. 3.2,3), tendo em vista a iminência do Reino (Mc. 1.15). Essa é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã, por isso, deva ser pregada a todas as nações (Lc. 24.47), tendo em vista que a vontade de Deus é que todos se arrependam para a salvação em Jesus Cristo (Rm. 2.4; II Pe. 3.9).

2. QUANDO O POVO SE ARREPENDE DOS SEUS PECADOS
Em Ne. 9.1-3 lemos que a fome pela Palavra de Deus resultou na consciência do pecado e isso causou quebrantamento no povo. Consequentemente, houve uma confissão em massa, como sinal do arrependimento (Pv. 28.13). Além de confessar seu pecado, o povo se voltou à prática do jejum. Mas o povo não se absteve apenas da comida, ele também se distanciou das práticas condenadas pelo Senhor.  Antes de se alegrarem, ele chorou, e esse é um princípio importante, principalmente nos dias atuais, em que muitos não querem mais ter consciência do pecado, em alguns púlpitos essa mensagem não é mais pregada. Antes de mostrar a graça suficiente de Deus, os pregadores devem apresentar a condição de pecado e condenação daqueles que estão distantes do Senhor. Em virtude da consciência do pecado e da misericórdia de Deus, os judeus dedicaram o vigésimo quarto dia do mês para jejuar, meditar e orar, e dar lugar para a Palavra de Deus. Jejum não é a mesma coisa que greve de fome, trata-se de uma disposição espiritual, um exercício de renúncia, para meditar nas Escrituras e orar ao Senhor. Infelizmente muitos crentes modernos não mais jejuam, eles acham que isso de nada adianta. Ora, se muitos deixaram de orar, não se poderia esperar menos do jejum, uma prática tão importante observada pelos crentes mais antigos. O jejum e a oração devam servir de motivação para olharmos para trás, como fizeram os judeus, refletindo a respeito da sua história.  Eles atentaram para a condenação que sobreveio sobre aqueles que desobedeceram no deserto, que quiseram retornar para o Egito e se prostraram perante o bezerro de ouro. Refletir sobre a nossa história é necessário a fim de avançarmos, principalmente para não recairmos sobre os mesmos erros. Por outro lado, não podemos continuar remoendo as culpas, conscientes do perdão de Deus, devemos prosseguir, adorando ao Senhor (Ne. 8.5), em espírito e verdade (Jo. 4.24). Para tanto, é preciso reconhecer a natureza eterna de Deus (Ne. 9.5), Sua singularidade, pois o Senhor é o Único Deus (Dt. 6.4), e que é Poderoso para cumprir as Suas Promessas. Ele é o Criador, Aquele que soberanamente escolheu o Seu povo (Ne. 9.6-8) e que o liberta da aflição, operando milagres e guiado-o por meio da Sua Palavra (Ne. 9.9-15). A Sua misericórdia se estende de geração em geração (Ne. 9.19), Ele provê aquilo que necessitamos, ainda que não mereçamos (Ne. 9.20). Ele nos dá o necessário (Ne. 9.21), o pão nosso de cada dia (Mt. 6.11), que não deva ser confundido com prosperidade, nos termos defendidos pela famigerada teologia da ganância. Devemos dar graças pela família que Ele nos deu, já que os filhos são dádivas do Senhor, por isso, precisamos investir neles, não apenas materialmente, mas, sobretudo, espiritualmente (Ne. 9.23).

3. A NATUREZA DO CONCERTO COM DEUS
O concerto de Deus está estabelecido nos céus, não por causa da fidelidade do homem, mas da bondade do próprio Deus. Esse concerto não se fundamenta em quem nos somos, mas em quem Deus é (Ne. 9.17). No contexto bíblico, o concerto sempre teve importância fundamental, haja vista que Deus fez diferentes concertos com Noé (Gn. 6.18; 9.8-17), Abraão (Gn. 15.18; 17.1-22;), e mais tarde com o Seu povo, através de Moisés (Ex. 19.5; 24.1-8). Mas o povo também precisa responder aos termos do Concerto, obedecendo a Torah, líderes como Josué (Js. 24.25-27) e reis como Ezequias e Josias chamaram a atenção do povo em relação ao pacto com Deus (II Cr. 29.10; 34.29-32). A estrutura do Concerto com Deus pode ser apreendida a partir dos capítulos 9 e 10 de Neemias, cujo fundamento é a misericórdia de Deus. Ela é a causa de não sermos consumidos, e nos inspira à obediência (Ne. 10.29), e a continuarmos na presença do Senhor (Ne. 10.39). A interpretação do Concerto de Deus com Israel apresenta especificidades para aquele povo, mas alguns princípios podem ser aplicados à Igreja. A graça de Deus, manifestada em Jesus Cristo (Tt. 2.11), nos instiga a viver para Ele. O Senhor Jesus ensinou que a obediência aos seus mandamentos é uma demonstração do nosso amor por Ele (Jo. 14.21,24). O Concerto de Jesus com a Sua Igreja está baseado em Seu sacrifício vicário. Por ocasião da Ceia do Senhor, celebramos, nesse ato memorial, o que Ele fez por nós (Mt. 26.26-30; I Co. 11.23-30). A família inteira é conclamada a renovar Sua aliança com o Senhor, como fizeram nos tempos de Esdras e Neemias (Ne. 10.28,29). Os pais precisam orientar seus filhos nos caminhos do Senhor, para que, não apenas no futuro, mas desde já, se conduzam em conformidade com a Sua palavra, e a se lembrarem dos feitos do Senhor  

CONCLUSÃO
O avivamento, resultante da exposição da Palavra de Deus, conduziu o povo à renovação do Concerto com o Senhor. Tal concerto implicava no reconhecimento da misericórdia de Deus e na disposição para obedecê-lo em amor. Do mesmo modo, a igreja do Senhor deve lamentar os seus pecados, os crentes cujas mentes estão cauterizadas precisam buscar imediatamente o arrependimento. Portanto, em consonância com as palavras do profeta Isaias, declaremos: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar” (Is. 55.6,7).

BIBLIOGRAFIA
LOPES, H. D. Neemias. São Paulo: Hagnos, 2006.
PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
 
 

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Bíblia Glow é escolhida como o melhor aplicativo do ano



O aplicativo do software Bíblia Glow foi escolhido pelo jornal USA Today como o número um na lista dos aplicativos mais legais do ano. O jornal considerou a Glow como “um dos aplicativos de livros mais impressionantes disponíveis”, vencendo outros aplicativos populares como “Diário de Davi” de David Sedaris e “1000 lugares para conhecer antes de morrer” de Patrícia Schultz.

A Glow basicamente apresenta diferentes imagens, artigos e elementos de mídia que estão diretamente ligadas a versículos bíblicos, mostrando o contexto daquelas histórias da Bíblia ou períodos históricos.
Ele torna a Bíblia mais relevante e atraente para os usuários, oferecendo vídeos e imagens de alta resolução, mapas, um tour virtual de 360 °, planos de leitura personalizada da Bíblia, e uma interface para navegação rápida e fácil seja em Macs, PCs, iPhones ou iPads.

Sua biblioteca de mídia tem mais de 700 imagens de arte sacra, 2300 fotos coloridas e 500 excursões virtuais de lugares bíblicos, 140 mapas interativos. O aplicativo custa 50 dólares, mas há uma versão gratuita, a “Glow Lite”, que inclui as traduções King James e Nova Versão Internacional, além de alguns artigos e mapas.

O aplicativo foi uma iniciativa de Nelson Saba, diretor executivo da Immersion Digital, empresa criadora da Glow. Tendo criado anteriormente uma enciclopédia bíblica interativa, a Ilúmina, Saba estava familiarizado com plataformas interativas que podiam ensinar as Escrituras de forma criativa. Ele se juntou a Phil Chen para juntos lançarem a Glow em 2009.

“Já são duas gerações que nasceram em um mundo digital e buscam a mídia digital antes de qualquer outra”, disse Saba em seu site. “Sentimos que esse era o momento certo para criar uma Bíblia digital projetada para essa geração que servisse como uma alternativa ao papel, porque eles não usam mais as Bíblias tradicionais. Nosso objetivo não era apenas a digitalização da Bíblia. Criamos um produto com diferentes funcionalidades que vão ajudar a tornar a Bíblia mais relevante e atraente para essa geração”, acrescentou.

O outro “pai” da Glow, Phil Chen é pastor ordenado natural da Coréia do Sul e já havia criado o Handstand, um serviço de conteúdo para jornais e revistas. Ele diz que se inspirou depois de ouvir um discurso de Billy Graham.
O pastor Graham disse que a tecnologia mais recente, o design, e a ciência não poderia resolver o que Cristo veio para resolver.

Chen explica que seu objetivo é divulgar a Palavra de Deus. “Acho que todas as empresas de tecnologia e os meios de comunicação dos cristãos podem contribuir com a missão de Cristo, divulgar o que ele fez pela humanidade. A Glow é um novo meio para um novo século”, disse ele.

A Glow foi escolhida no ano passado como a Bíblia do Ano pela Associação de Editoras Evangélicas dos Estados Unidos e já recebeu muitos elogios e apoio de autores e pastores famosos.


 Traduzido e Adaptado por Gospel Prime de Usa Today e Cristianos


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