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Archive for junho 2012

Lição 13 - A FORMOSA JERUSALÉM

 
Texto Áureo: II Pe. 3.13 – Leitura Bíblica: Ap. 21.9-18

Prof. José Roberto A. Barbosa




INTRODUÇÃO
É chegado o final de mais um trimestre com uma lição que direciona nosso olhar para a eternidade, à formosa Jerusalém, cidade celestial que vem de Deus. Na primeira parte da lição trataremos a respeito dessa cidade, em seguida, destacaremos suas características, e, ao final, apontaremos sua procedência, que nos motiva a continuarmos firmes na fé, na esperança que há em Jesus.

1. A CIDADE CELESTIAL
Logo no início do Ap. 21, João declara ter visto “novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram” (v. 1.). É digno de destaque que o enfoque bíblico é sempre na terra, e menos no céu, diferentemente da cosmovisão helenista. O “mar também já não existe”, pois a terra será redimida, a mesma que, como parte da criação, geme (Rm. 8.22). Ele também viu “a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo”, que é Cristo (Ap. 21.2). Essa é a pátria verdadeira dos santos, a morada dos santos (Hb. 12.23; Fp. 3.20), que descerá do céu para a terra no início do milênio e ficará acima da Jerusalém terrestre. Ela é o “tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles” (Ap. 21.3). Esse será o cumprimento da profecia de Ez. 37.27: “o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. O antigo tabernáculo tinha a shekinah – a glória -de Deus, a Sua glória, manifesta na encarnação, através de Cristo, quando o Verbo se fez carne (Jo. 1.14). No futuro, todas as promessas, tanto para Israel quanto para a Igreja, se concretizarão, haverá um só povo de Deus. Então, “Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap. 21.4). Toda a tristeza humana terá o seu final, não haverá mais tragédias, a morte morrerá, as pessoais não mais prantearão os seus mortos.

2. FORMOSA JERUSALÉM
Então, João ouviu a voz dAquele que estava assentado no trono: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap. 21.5). Esse processo de renovação já começou em Cristo, através do estabelecimento do Seu reino, na dimensão do “já”. Pois, “se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (II Co. 5.17). É bem verdade que tudo isso se dará na dimensão do “ainda não”, mesmo assim, quando, por fim, “a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm.21). Por esse motivo, os cristãos têm a responsabilidade, enquanto cidadãos do Reino, de se envolverem na tarefa de renovação da terra. Isso diz respeito ao compromisso ambiental, da preservação da criação de Deus. Adiante, disse mais: “está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da água da vida” (Ap. 21.6). Ele é o Primeiro e o Último, o cumprimento de todas as promessas, o próprio Cristo (Ap. 22.13). Ele é a água da vida, disponibilizada à mulher samaritana (Jo. 4.4,10,14), e oferecida a todos aqueles que têm sede (Jo. 7.37). Por isso, podem bebê-la, hoje, os que se aproximam dessa Água, ainda que essa será dada plenamente, a “quem vencer”, os quais herdarão “todas as coisas” e serão chamados filhos de Deus (Ap. 21.7). Não podemos esquecer que, por adoção, fomos feitos de Deus (Jo. 1.12), com o direito de chamá-Lo de Aba, paizinho (Gl. 4.1), herdeiros de Deus com Cristo (Rm. 8.18).

3. DE DEUS
Mas alguns ficarão de fora da cidade de Deus: “aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Ap. 21.8). Esses são: os covardes, que não tiveram coragem de sofrer por Cristo (Mt. 13.21); os incrédulos, aqueles que se recusaram a crer no evangelho (Sl. 14.1; 53.1); os que praticam a idolatria (I Co. 6.10); os assassinos, que não valorizam a vida e propagam a cultura da morte (Gl. 5.21); os que se envolvem em atos sexuais ilícitos (Ef. 5.5); os que se relacionam com o mundo das trevas em práticas ocultistas (Ex. 22.18); os que adoram o anticristo, que se prostram perante falsos deuses (II Ts. 2.4; Gl. 5.20); e os que seguem ao pai da mentira (Jo. 8.44), que negam a Jesus, o Filho de Deus (I Jo. 2.22). Cada cristão deve fiar-se na fé em Cristo para entrar na cidade de Deus. A beleza desta deve nos motivar à constância, as palavras de João são insuficientes para descrevê-la. Ele ousa apenas assemelhá-la: “E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente” (Ap. 21.11). A presença de Deus será intensa, não apenas ocasional, como acontecia no Antigo Pacto (Ez. 40.34; 48.35). Ela terá “um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel” (Ap. 21.12). Essa é uma alusão direta a Ez. 48.31, onde o número 12 tem significado especial, considerando as doze tribos de Israel e os doze discípulos de Jesus. As três portas e os doze fundamentos de Ap. 21.13, 14 têm a ver com os profetas e apóstolos, com a unificação das duas alianças. O anjo que falava com João mediu a cidade e identificou sua simetria 2.200 quilômetros de cada lado, a largura do muro é de 64 metros, sua perfeição.

CONCLUSÃO
Essa é uma cidade especial, feita de jaspe, e nós, nos tempo presente, mesmo em meio às adversidades, a esperamos, e nada no presente século deve nos distanciar desse foco. Os templos suntuosos das igrejas não se comparam a sua formosura, pois a “praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente” (Ap. 21.21). João não viu ali santuário, já que “o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-poderoso e o Cordeiro” (Ap. 21.22). A celestial está alicerçada em Deus e em Cristo, por isso, não haverá necessidade de “sol, nem de lua, para lhe darem claridade, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (Ap. 21.23). Como diz o hino sacro, “quão glorioso, cristão, é pensares, na cidade que não tem igual, onde os muros são de puro jaspe, e as ruas de ouro e cristal” (HC. 26).

BIBLIOGRAFIA
LADD, G. Apocalipse: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1980.
SILVA, S. P. Apocalipse versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.

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Lição 11 - O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL





Texto Áureo: Ap. 14.7 – Leitura Bíblica: Ap. 14.1-7

Prof. José Roberto A. Barbosa


INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito da proclamação do evangelho do reino em meio ao império do mal. Inicialmente, apresentaremos a atuação das duas testemunhas durante a Tribulação. Em seguida, abordaremos o evangelho do Reino de Deus, atualmente e no período da Tribulação. Ao final, destacaremos a relação desse evangelho diante do império do Mal, regido pela besta, o anticristo e o falso profeta.

1. AS DUAS TESTEMUNHAS

Durante o período da Tribulação, o Senhor dará duas testemunhas que profetizarão por “mil duzentos e sessenta dias” (Ap. 11.3). Essa é uma demonstração de que Deus estará com o Seu povo, para mostrar o caminho certo, mesmo em situação adversa. Em alusão à profecia de Zacarias (Zc. 4.12), as testemunhas são comparadas às duas oliveiras e os dois candeeiros. No contexto daquele profeta, esses são o sacerdote Josué (Zc. 3.1) e o governador Zorobabel (Zc. 4.6,7). A respeito da identidade dessas duas testemunhas, é possível associá-las a Elias e Moisés, já que, conforme está escrito em Ap. 11.6, teve “autoridade para fechar o céu, para que não chova”, e “poder sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos”. Mas não podemos afirmar categoricamente que se tratam literalmente de Elias e Moisés, tendo em vista que eles apareceram como figuras na Transfiguração (Mc. 8.4). É bem possível que essas testemunhas apenas atuem no mesmo poder, tal como João Batista representou Elias (Mt. 11.14; 17.10-13). Essas testemunhas serão martirizadas, vitimadas pela truculência da besta. Os corpos das duas testemunhas ficarão expostos e insepultos, atitude que demonstrava indignidade no mundo antigo (Ap. 11.8). Está escrito que “seus cadáveres ficarão estirados na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o Senhor foi crucificado”. A cidade a que o apóstolo se refere é Jerusalém, isso quer dizer que o governo do anticristo parte de Roma até Jerusalém. A alusão às cidades de “Sodoma e Egito” aponta para a hostilidade contra Deus, tal qual os habitantes daquela antiga cidade (Gn. 19.1-11). Essas duas testemunhas ressuscitarão depois de “três dias e meio”, pois “um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou e eles se ergueram sobre seus pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo” (Ap. 11.11). Essa é uma demonstração de que Deus não abandona os seus, os que viram a ressurreição das testemunhas ouviram “grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu na nuvem, e os seus inimigos as contemplaram” (Ap. 11.12). Deus não apenas se interessa pelos seus, Ele também os vinga, “naquela hora houve grande terremoto e ruiu a décima parte da cidade, e morreram nesse terremoto sete mil pessoas” (Ap. 11.13).

2. O EVANGELHO DO REINO

Essas testemunhas pregavam o evangelho do Reino, o estabelecimento do governo de Cristo. Evangelho, em grego euangelion, diz respeito às “boas novas” sobre a salvação que Deus providenciou através de Jesus Cristo. Paulo o define como “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm. 1.16). Trata-se do cumprimento cabal das profecias da Antiga Aliança, e está intimamente relacionado ao Reino de Deus. Por isso Jesus anuncia: “o tempo é chegado, o Reino de Deus está próximo, arrependei-vos e crede no evangelho" (Mt. 1.15). O evangelho não deva circunscrever-se às fronteiras de uma nação, é digno de ser levado até aos confins da terra (Mc. 16.15; At. 1.8). O evangelho de Jesus, o qual Paulo, algumas vezes, se refere como “meu evangelho” , é a propagação da mensagem da morte e ressurreição de Cristo (Rm. 2.16; 16.25; II Co. 4.3; I Ts. 1.5; II Tm. 2.8). Não se deve confundir o evangelho de Cristo com outros evangelhos, que nada têm a ver com os ensinamentos dos falsos mestres (II Co. 11.4; Gl. 1.6,11; 2.2). O evangelho de Cristo é a verdade (Gl. 2.5; Cl. 1.5), portanto, deve ser confessado (II Co. 9.13), aqueles que o desobedecerem serão condenados (II Ts. 1.8; I Pe. 4.17). Durante os sete anos de Tribulação o evangelho do reino será pregado, então virá o fim (Mt. 24.14). Isso nada tem a ver com o arrebatamento, pois a igreja já foi arrebatada. Não se pode condicionar o arrebatamento da igreja à pregação total do evangelho às nações. Durante a Tribulação, alguns acreditarão no evangelho do reino, uns serão preservados (Ap. 7.1-17; 14.1-7) outros martirizados sob a perseguição da besta e do anticristo (Ap. 15.2-4).

3. O REINO E O IMPÉRIO DO MAL

No capítulo 14 do Apocalipse João registra o futuro daqueles que foram preservados durante a Grande Tribulação. O foco é direcionado não mais à besta e ao anticristo, mas aos que foram redimidos, que não trazem a marca da Besta, mas de Deus. Esses se recusaram a receber a marca da Besta, foram martirizados, mas a salvação deles é assegurada, e não são poucos, trata-se de 144 mil das tribos de Israel e uma grande multidão de várias etnias. Sião, nesse texto, pode ser simbólica, tendo em vista que se refere à Jerusalém, a cidade do Ungido de Deus (Sl. 2), ainda que não se possa descartar que no monte Sião e em Jerusalém estarão os que forem salvos (Jl. 2.32). Ademais, Sião se tornará a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial (Hb. 12.22). Os salvos “não se macularam com mulheres, porque são castos”. A palavra “castos”, em grego, é parthenoi que significa virgens. Essa castidade diz respeito à pureza espiritual, consoante ao que expõe Paulo em II Co. 11.2, no que tange à igreja. Desde o Antigo Testamento, a apostasia de Israel, ao se voltar aos deuses falsos é reconhecida como adultério. Portanto, a castidade dos 144 mil é de natureza espiritual, pois estes não se dobraram diante da besta, seu anticristo e o falso profeta. Por fim, João vê um anjo voado no céu, é outro anjo, que trazia uma mensagem, a respeito do “evangelho eterno” (Ap. 14.6). Esse evangelho não se distingue, em natureza, do evangelho de Cristo, pois conclama ao arrependimento. Isso que dizer que ainda há tempo para aqueles que, mesmo em meio à tribulação, darem glória a Deus (Ap. 14.7). Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez. 33.11), não quer que ninguém pereça (II Pe. 3.9), por isso chama todos ao arrependimento (At. 17.30)

CONCLUSÃO

O evangelho relatado no Apocalipse diz respeito ao Reino de Cristo, que será implantado durante o Milênio (Ap. 20.1-6). As duas testemunhas proclamarão esse evangelho e por causa dele serão martirizadas. A igreja de Cristo nos dias atuais proclama o evangelho para a salvação, a verdade de que Ele morreu e ressuscitou de entre os mortos, para que todo aquele que nEle crê tenha vida eterna. Não só em Judéia e Samaria, mas até aos confins da terra, no poder do Espírito Santo (At. 1.8).

BIBLIOGRAFIA

LADD, G. Apocalipse: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1980.
SILVA, S. P. Apocalipse versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1985.


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